A história nos lembra que os acontecimentos de ontem podem se repetir e que sempre, ontem, hoje e amanhã, prevalece para a Igreja uma só regra nos tempos de crise e dificuldade: a fidelidade à Tradição, que é a fidelidade à Verdade ensinada por Cristo à sua Igreja quando disse qu ''o céu e a terra passarão, mais minhas palavras não passarão' (Mt. 24,35).
O Concílio Vaticano II produziu documentos, mas não é em si mesmo um documento. Como todo Concílio, ele foi antes de tudo um evento, um momento da história da Igreja que se inseriu em um plano factual e não necessariamente dogmático.
Enquanto o dogma expressa uma verdade que, uma vez formulada, transcende de certo modo a História, os Concílios nascem e morrem nela e, por isso mesmo, podem ser julgados pelos historiadores.
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